segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Fibras Naturais – Algodão (Parte 2)

O algodão é originário da Índia – onde foram tecidas as peças mais antigas – e da Etiópia. Era conhecido primitivamente como lã de madeira ou lã de árvore e também como ouro branco, por causa do aspecto de seus tufos que são semelhantes a bolas de lã e oriundas das ramas, além do seu alto valor mercadológico. O algodão é a fibra mais usada no mundo – cerca de três quartos da população mundial a utiliza no vestuário – e adentra por uma série de utilitários que variam da tela para pintura à encadernação de livros.

O algodão leva uma vantagem em relação a outras fibras, uma vez que dele tudo se aproveita. A fibra, obviamente é a parte mais nobre, mas também a semente produz óleos, inclusive comestíveis. Até a penugem, curta e leve que fica presa aos caroços, tem várias utilidades, tais como estofo de travesseiros, almofadas etc. É a fibra mais resistente, podendo ficar séculos com conservação razoável e é menos vulnerável a traças, mofos e fungos.

O línter, a penugem que fica presa aos caroços depois de beneficiamentos, é usada em produtos completamente distanciados da indústria têxtil: plásticos, filmes fotográficos, papel e embalagens resistentes para produtos alimentícios que sejam altamente perecíveis.

A flor do algodão apresenta-se em diversas cores, dependendo do clima e da espécie: branca, azulada, rosada, amarela e tem a peculiaridade de abrir pela manhã e fornecer no dia seguinte. A floração começa no verão e termina no outono.

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