O linho, fibra e tecido dos mais antigos, é uma planta que tem suas fibras e sementes bastante aproveitadas. Já sabemos que suas fibras podem ser fiadas e torcidas e resultam em finos tecidos delicados, rendas e até cordas grosseiras. Já as sementes contêm óleo de linhaça, utilizadas na fabricação de tintas, vernizes e até, com a retirada do óleo, ração para gado.
As espécies mais importantes de linho têm flores azuis, brancas, lilás ou rosadas. A cor natural do linho é um pouco mais escura do que a do algodão cru. Seu toque é macio e sua fibra possui discreto brilho natural absorvendo bem a umidade, com indicação de uso em climas quentes. Sua secagem é rápida, é facilmente lavável, tem bom caimento, boa elasticidade e resistência.
Fibra de talo da planta de linho.
Simbologia: CL.
Origem: fibra natural vegetal de caule.
Histórico: no Egito, foi usado como alimento e só depois como matéria-prima para tecidos, equiparando-se ao algodão.
Lavabilidade: tecidos de linho resistem à fervura. Lavagem muito forte à máquina prejudica a durabilidade do tecido.
Passadoria: de 220ºC a 245ºC, desde que o tecido esteja umedecido.
Característica: ótima absorção de umidade, boa resistência à tração e à lavagem, amassa facilmente, não deforma ao calor, baixa elasticidade.
Uso do linho: cama, mesa, banho, lenços, tecidos para roupa em geral como brim, também uso para colchões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário